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Veja 10 ações recomendadas por especialistas para você investir em setembro
Quais são as ações recomendadas em setembro para você investir? A Inteligência Financeira destaca a seguir 10 papéis que entraram ou ganharam força nas listas mensais de recomendações de bancos, gestoras e casas de análises. Há opções apontadas pelos especialistas para quem busca companhias com preços descontados na B3. Há também empresas que podem funcionar em uma estratégia defensiva para proteger a carteira da volatilidade.
Assim, nossa seleção traz ainda ações para quem investe de olho em dividendos e sugestões para quem pretende diversificar internacionalmente as aplicações em renda variável.
BB Seguridade (BBSE3)
“O setor de seguros é um segmento que os investidores consideram defensivo. Dessa forma, a BB Seguridade se destaca como excepcionalmente defensiva. Isso porque a ação está livre do risco de juros sobre o capital próprio. Fora isso, o risco de inadimplência está ausente, a margem é impressionantemente alta, o cenário competitivo é favoravelmente benigno.
Além disso, o histórico de boa governança corporativa está bem estabelecido e a companhia distribui 90-95% de seu lucro líquido. Isso minimiza o risco de reinvestimento.
Do nosso ponto de vista, a ação precifica um cenário no qual a perpetuidade não existe, um cenário que consideramos altamente improvável.
No curto prazo, antecipamos resultados robustos em julho, principalmente devido ao forte desempenho financeiro da BrasilPrev.
Negociando a 7,7x P/L estimado para 2024 (dividend yield de 12%), reiteramos nossa recomendação de compra.” (BTG Pactual)
Gerdau (GGBR4)
“Retomamos exposição ao setor de siderurgia e mineração através da companhia. Isso por conta da expectativa de recuperação do preço das ações, porque entendemos estarem muito descontadas.
Destacamos como propulsor a elevação dos incentivos chineses, que deverão manter o preço das commodities a níveis elevados. Há um adicional positivo da expectativa de projetos internos e demanda elevada em função de incentivos no setor de construção e indústria.
Logo, precisamos lembrar que a companhia possui exposição ao mercado internacional. Neste caso, o destaque vai para EUA. Nós entendemos que a demanda por produtos da empresa se manterá elevada, impulsionada pelos projetos de infraestrutura tanto internacional quanto local.
É importante ressaltar que a composição da receita proveniente da venda para diferentes países e segmentos o que amplia seu portfólio de produtos. Assim, a diversificação gera a diluição de risco associado á determinada demanda específica.
Por outro lado, graficamente falando, o papel segue firme no canal de alta e tem espaço para continuidade do ciclo altista de longo prazo com alvos para buscar em R$ 28,80 e R$ 30,90.” (MyCAP Investimentos)
Grupo SBF (SBFG3)
“Alteração tática. O Grupo SBF reúne um ecossistema com seis empresas sendo Centauro e Fisia as mais relevantes em receita. Por exemplo: a Centauro é a varejista de artigos esportivos que mais fatura no Brasil. Suas 231 lojas em 25 Estados mais Distrito Federal conferem à empresa capilaridade de vendas e distribuição.
Já a Fisia é a representante e distribuidora exclusiva da Nike (maior marca esportiva do mundo) no Brasil.
Os principais vetores de crescimento da companhia são: o mercado potencial de moda esportiva, fashion e casual; seu ecossistema que pretende aproximar e fidelizar o cliente; estratégia de crescimento através da redução das falsificações e estratégia de crescimento do canal DTC (direct to consumer).
Porém, o resultado do 2T23 evidenciou uma performance fraca e contra a expectativa. Por isso, acreditamos que se trata de um ‘erro de aprendizado’ e que os papéis caíram mais do que deveriam após a divulgação dos resultados, abrindo uma oportunidade de valorização no curto prazo.” (Banco Inter)
CCR (CCRO3)
“Estamos incluindo CCR na Carteira Dividendos. A empresa possui uma vasta expertise em operar concessionárias de rodovias no Brasil, assim como operações de concessões em outros segmentos, como aeroportos e mobilidade urbana.
A companhia tem um portfólio de projetos diversificado e capacidade de operar em diferentes segmentos, isso permite a companhia evitar competição em um segmento específico e também reduz o seu risco. Seu balanço saudável e a boa geração de fluxo de caixa oferecem capacidade de pagamento de dividendos.” (Banco Safra)
Embraer (EMBR3)
“A Embraer é uma fabricante brasileira de aviões para uso comercial, executivo, agrícola e militar. A companhia é a terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás da Boeing e Airbus, e uma das maiores exportadoras do Brasil em termos de valor absoluto desde 1999.
Além disso, ela detém a maior carteira de pedidos entre os fabricantes de jatos regionais de passageiros. Está sediada em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, com diversas unidades no Brasil e exterior, inclusive uma joint-venture na China, a Harbin Embraer.
Esperamos que a região da Ásia-Pacífico apresente uma forte taxa de crescimento nas próximas duas décadas, aumentando a RPK (receita por passageiro por quilômetro, na sigla em inglês) em 4,4% ao ano.
Por fim, a empresa também estuda projetos na Índia.” (Terra Investimentos)
Simpar (SIMH3)
“A Simpar é uma holding do segmento de transporte e logística, que captura valor por meio das oportunidades de negócios em mobilidade urbana, logística e infraestrutura no Brasil.
A companhia demostrou forte crescimento em diversas frentes ao longo dos últimos anos, inclusive na operação de locação de veículos e serviços de logística.
No cenário interno, com perspectivas de queda nos juros, a Simpar deve se beneficiar com a aceleração da atividade e de seus negócios, assim como apresentar melhores resultados à frente, em razão de menor impacto das despesas financeiras.” (Banco do Brasil)
Carrefour Brasil (CRFB3)
“O Carrefour Brasil é o maior grupo de varejo alimentar do país, atuando em diversos formatos para atender a diferentes segmentos, através das bandeiras Atacadão, Sam’s Club, Express, entre outras, além das operações de e-commerce.
Em nosso cenário base, continuamos vendo o Carrefour Brasil na liderança do setor de varejo de alimentos no longo prazo, dada a força da bandeira Atacadão (atacarejo), a maior marca de supermercado do país, e os formatos de lojas complementares, com clubes de compras, lojas de conveniência, e-commerce e hipermercados.
Os desafios de curto prazo da integração do Grupo Big estão chegando ao fim e vemos ventos favoráveis em 2024 em relação à concorrência, cenário econômico e dinâmica do setor que devem levar a um crescimento sólido dos lucros nos próximos anos.
Além disso, a liquidez das ações CRFB3 deve melhorar substancialmente após a saída total da Advent/Walmart, com free float chegando a 30%, de cerca de 25% atualmente.” (Ágora Investimentos)
Odontoprev (ODPV3)
“Entramos com a ação na carteira para setembro considerando o histórico de resultados crescentes e bastante consistentes nos últimos anos e no 1º semestre de 2023. A empresa é líder no segmento de planos odontológicos no Brasil.
As principais contas de resultado mostraram sólido crescimento no período com a receita líquida avançando 10,4%, somando R$ 1,05 bilhão com aumento do ticket médio de R$ 20,41 para R$ 21,36 (+4,6%) e crescimento de 3,6% no número de beneficiários.
O EBITDA ajustado passou de R$ 309,8 milhões para R$ 349,5 milhões (+29,9%) na comparação semestral e o lucro líquido avançou de R$ 261,0 milhões para R$ 286,9 milhões
(+23,2%). A empresa fechou junho com caixa líquido de R$ 988,8 milhões.” (Planner)
Alibaba (BABA34)
“O Alibaba, dono do AliEpress, é uma holding atuando em diversos segmentos. Entre eles estão: comércio eletrônico, computação na nuvem, serviços ao consumidor e mídia digital & entretenimento. Nossa tese de investimento na companhia está baseada em três fatores.
Valuation atrativo de 10,6x Preço/Lucro para 2023, um desvio padrão abaixo da média histórica, desde jan/20, o que sugere alta margem de segurança para o investimento.
Com a continuidade da piora na narrativa da China, vemos mais espaço para uma maior flexibilização monetária e possivelmente também maiores estímulos para impulsionar o crescimento econômico local.
Por último, um sólido momento de resultados, com LPA (lucro por ação) acima das expectativas do mercado em 22,8% na última divulgação.” (BTG Pactual)
JP Morgan (JPMC34)
“Estamos incluindo JP Morgan em nossa carteira. O JPM não é apenas o maior banco global, mas também líder na maioria dos segmentos de negócios. Estamos otimistas com a compra do First Republic Bank, acreditamos que além do incremento de ~4% nos depósitos, o banco ganha potencial de participação em venture capital e clientes do setor de tecnologia.
Além disso, o JPM vem apresentando um desempenho positivo na maioria de suas áreas de negócios, apesar dos desafios enfrentados no segmento de banco de investimento.” (Banco Safra)
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